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Como garantir a qualidade de ingredientes e produtos alimentícios?

Publicado February 08, 2019 por Rúbia Ferreira
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Há alguns anos, no momento de decisão de compra, os consumidores costumavam avaliar apenas a marca e o preço dos produtos. Hoje, esse hábito mudou, e os “shoppers” — como são chamadas as pessoas que efetuam as compras no mercado — também analisam itens como a lista de ingredientes, a presença de aditivos e conservantes naturais ou sintéticos, a tabela nutricional, entre outras informações que compõe o conceito de QUALIDADE de um produto. 

Porém, quando se fala de qualidade, além das informações explícitas para o consumidor, existe um “pacote de ações” que ocorrem nos bastidores da indústria alimentícia para que seja possível garantir um produto seguro e fidelizar o cliente à marca.

Alguns exemplos desse pacote de ações são as análises das matérias-primas e do controle de qualidade dos produtos finais produzidos na indústria de alimentos, que busca exatamente oferecer ao cliente um produto cada vez melhor e livre de riscos. 

Qualidade das matérias-primas

Quando se fala em matérias-primas, é necessário ter controle sobre a qualidade dos fornecedores que irão compor o produto final. Deve-se trabalhar fortemente para garantir o melhor fornecimento e dedicar esforços para assegurar que o que entra nas fábricas está de acordo com o padrão pré-estabelecido pela legislação e pela indústria operante.

Em muitos casos, além do certificado de análises provido pelos fornecedores, a indústria de alimentos pode realizar novas análises na matéria-prima recebida para garantir que aquele insumo não será uma fonte de contaminação e problemas futuros. Algumas análises bem comuns em matérias-primas são:

·         análise de toxinas;

·         controle de pesticidas;

·         controle dos teores de ativos de produtos com funcionalidade;

·         análise de resíduos de solventes;

·         análise de metais pesados;

·         análises microbiológicas de bolores, leveduras e  bactérias;

·         análise sensorial.

Qualidade do produto acabado

Por outro lado, quando se trata do controle de qualidade dos produtos finais, as indústrias devem se atentar e seguir análises que assegurem essa característica e garantam a segurança do produto e do consumidor final. Esse é o caso, por exemplo, das análises estabelecidas por legislações como a RDC 42 de 2013 para controle de contaminantes inorgânicos e a RDC 12 de 2001 para controle microbiológico.

Além das análises pré-estabelecidas pela legislação, outros parâmetros podem ser considerados fundamentais para garantir as boas condições dos itens comercializados. Como exemplo, para produtos líquidos que apresentam certo tipo de funcionalidade, as análises de densidade, índice de refração e teor de ativo são essenciais para o controle de qualidade da indústria.

Como conseguir realizar tantas análises e manter a qualidade? 

Para conseguir realizar tantas análises, muitas empresas optam por ter sua própria estrutura de laboratório com diversas metodologias para processar todas as avaliações citadas. No entanto, existem outras companhias que preferem trabalhar em parceria com os laboratórios especializados para que, assim, consigam cumprir e garantir toda a qualidade dos produtos.

A Kemin possui um laboratório especializado em análises microbiológicas e no controle da oxidação. Por meio desse serviço pelo nosso Customer Laboratory Services (CLS) , auxiliamos os nossos clientes nos principais desafios relacionados à qualidade de seus produtos. Entre em contato conosco e saiba mais sobre o Customer Laboratory Services e sobre a qualidade de nossos produtos.