O sódio é um mineral essencial para a regulação e um bom funcionamento de diversas atividades metabólicas do nosso organismo. No entanto, problemas decorrentes da deficiência de sódio são raros, já que quase sempre a sua ingestão é maior do que o necessário, a nível mundial [1]. A Organização Mundial da Saúde recomenda um consumo diário de 2g de sódio, equivalente a 5g de sal ou cloreto de sódio. Porém, o consumo médio global está muito acima dessa recomendação, o que eleva os riscos de desenvolvimento de hipertensão e doenças cardiovasculares. Assim, as políticas de metas e recomendações são fundamentais para reduzir o número de mortes decorrentes dessas doenças [2].
Uma dessas recomendações vem através da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com uma atualização de metas regionais do limite máximo de sódio até 2025 em diversas categorias de alimentos industrializados, de onde vem uma parte significativa do sódio consumido diariamente. O documento da OPAS é uma ferramenta importante para apoiar políticas regulatórias de incentivo à redução de sódio de cada país [3].
No Brasil, o Ministério da Saúde e o setor industrial brasileiro, representada pelas mais diversas Associações que representam o setor de alimentos, pactuaram um acordo voluntário para a redução do consumo de sal pela população para menos de 5g de sal por pessoa por dia. A definição das categorias de alimentos tomou como referência as Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) que é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) [4].
Confira abaixo, os alimentos divididos em suas categorias e subcategorias que fazem parte do Pacto de Acordo Voluntário na redução de Sódio no Brasil [4].
Tabela 1: Categorias e Subcategorias de alimentos prioritários.