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Como o sistema de produção de alimentos está se preparando para o período pós-COVID?

Publicado August 31, 2020
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Segurança dos alimentos em pauta

Não há dúvidas de que vivemos um período de adversidades com a tragédia social e econômica causada pela COVID-19. Mas dada à nossa imensa capacidade de adaptação, sabemos que podemos e devemos inovar para evoluir e superar as dificuldades desse momento.

Algumas coisas antes impensáveis, agora acontecem com mais normalidade. Tomamos como exemplo a imensa revolução digital que está sendo necessária para manter as medidas de distanciamento social. “Home office” virou rotina para alguns e até auditoria acontece por chamada de vídeo. Será que isso veio para ficar ou logo retomamos a ser como éramos antes?

Mas quando tratamos de produção de alimentos, os desafios são ainda maiores. Grandes adaptações foram feitas para garantir colaboradores saudáveis e alimentos seguros para todos. Algumas adaptações ainda estão sendo feitas e muitas ainda estão por vir! Será que toda essa revolução nas indústrias em termos de higiene e distanciamento social veio para ficar ou será que vai embora? São muitas perguntas, são poucas respostas!

O que se sabe é que existe agora uma exigência urgente para que a indústria garanta o cumprimento das medidas de proteção dos trabalhadores que foram implementadas pelo setor de alimentos para evitar que contraiam a COVID-19. Claro, também há uma preocupação em relação aos alimentos, e as mesmas medidas de segurança podem ajudar a prevenir a exposição ou transmissão do vírus e fortalecer as práticas de higiene alimentar e sanitização de alimentos. Todas essas medidas aumentam os níveis de segurança dos alimentos.

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Enquanto não temos uma vacina e a população ainda não está totalmente imunizada, nós, da Kemin, acreditamos que todas essas medidas vieram para ficar, pelo menos por um bom tempo!

Pensando nisso, trazemos aqui algumas das diretrizes lançadas recentemente pela Organização Mundial da Saúde afim de manter a integridade da produção de alimentos. O objetivo é simples e ao mesmo tempo desafiador: Manter os colaboradores seguros em seus locais de trabalho e manter os alimentos seguros para consumo.

Será que as diretrizes foram implementadas corretamente na indústria em que você trabalha?

Será que foram implementadas na indústria de alimentos e dos demais produtos que você consome?

Esse tema é de interesse para todos, para quem produz e para quem consome!

Vamos à algumas das diretrizes, que estão divididas em 3 grupos!

 

Boas Práticas de Higiene:

  • Higiene adequada das mãos: lave com água e sabão por pelo menos 20 segundos;
  • Uso frequente de desinfetantes para as mãos à base de álcool;
  • Boa higiene respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar; descartar os lenços e lavar as mãos)
  • Limpeza/desinfecção frequente de superfícies de trabalho e pontos de contato, como maçanetas de porta
  • Evitar o contato próximo com quem tenha sintomas de doenças respiratórias, como tosse e espirro.

 

Distanciamento físico no ambiente de processamento de alimentos:

  • Escalonar as estações de trabalho em ambos os lados das linhas de processamento para que os trabalhadores de alimentos não tenham contato direto;
  • Fornecer EPIs como máscaras, redes de proteção para cabelos, luvas descartáveis, macacões limpos e sapatos de trabalho antiderrapantes para os funcionários. O uso de EPI deve ser de rotina em áreas de alto risco, principalmente em instalações alimentares que produzem alimentos cozidos e prontos para o consumo.
  • Espaçar estações de trabalho, o que pode exigir uma redução na velocidade das linhas de produção;
  • Limitar o número de funcionários em uma área de preparação de alimentos;
  • Organizar funcionários em grupos de trabalho ou equipes para facilitar a redução da interação entre grupos.

 

Padrões operacionais das cantinas e restaurantes de fábricas devem incluir:

  • Manter uma distância física de pelo menos 1 metro entre um indivíduo e outros trabalhadores, incluindo arranjo de assentos;
  • Escalonar o trabalho dos funcionários e realizar pausas para reduzir o número de funcionários em uma cantina a qualquer momento;
  • Restringir o contato físico não essencial, tanto quanto possível;
  • Colocar avisos visíveis aos funcionários para que promovam a higiene das mãos e o distanciamento físico;
  • Disponibilizar procedimentos de limpeza e desinfecção de equipamentos, instalações, superfícies de contato/pontos de contato elevados, por exemplo, balcões / pegadores/ utensílios de serviço / expositores abertos de autoatendimento / maçanetas de porta.

 

E claro, é essencial manter o Sistema de Gestão em Segurança de Alimentos em funcionamento, com aplicação das Boas Práticas de Fabricação e do APPCC.

Fique de olho em nosso blog para conteúdos relevantes para o dia-a-dia da indústria de alimentos.

 

 

Referências:

COVID-19 e a Segurança dos Alimentos: Orientações para empresas do setor de alimentos. FAO. OMS. PAHO. 2020.

https://insights.figlobal.com/food-safety/food-safety-assurance-opportunities-post-covid-world-expert-opinion