A criação de frangos de corte vem passando por momentos de alta nos custos de produção, principalmente das matérias primas para a ração. Os aspectos econômicos e a demanda do mercado externo vêm influenciando na alta dos preços dos ingredientes. De acordo com a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, os custos de produção subiram 40% em 2020 e a nutrição representa cerca de 74% destes custos.
Com o aumento nos preços das matérias-primas, as formulações nunca custaram tanto aos produtores, portanto o uso correto dos aditivos pode ajudar nessa fase de alta de custos. Os aditivos podem atuar de diversas maneiras, seja disponibilizando mais nutrientes para os animais (emulsificantes e enzimas), melhorando a capacidade absortiva no intestino (butiratos), promovendo a integridade intestinal (pré e probióticos) ou ainda, reduzindo os efeitos do estresse (cromo).
Um dos maiores custos da nutrição são provenientes dos ingredientes fontes de energia, como por exemplo as gorduras e óleos. Portanto, os aditivos que maximizem a digestão e absorção de lipídeos (gorduras/óleos), como os emulsificantes, se tornam ferramentas importantes para os nutricionistas, pois aumentam a utilização da energia e de outros nutrientes pelas aves, isto permite a reformulação das dietas para reduzir os níveis de óleos e/ou gorduras, consequentemente os custos da ração e sem perda de desempenho.
Para melhor compreensão de como atuam os emulsificantes é necessário entender os lipídeos e o processo de digestão e absorção destes pelas aves.
Na maioria dos ingredientes das rações os lipídeos estão presentes, porém em pequenas quantidades, já os óleos e gorduras encontram-se na forma concentrada. São comumente adicionados às dietas de frangos de corte como um meio econômico de produção de alta energia e formulação de nutrientes de alta densidade.
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