Introdução
Muitas áreas têm contribuído para melhorar a eficiência da produção animal, como a genética e a nutrição animal. Assim, também a tecnologia de processamento das rações tem avançado bastante ao longo do tempo, visando atender a essas demandas, reduzir os desperdícios e maximizar o uso dos recursos através de uma maior precisão, garantindo a segurança do alimento¹.
O tratamento térmico de rações tem como principal objetivo melhorar a eficiência alimentar através de alterações físico-químicas e a redução de microrganismos. Nele são considerados quatro fatores: tempo, temperatura, umidade e pressão¹, conforme apresentados na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1 – Range dos fatores considerados durante processo de peletização.
Peletização
Tempo (segundos) 9 - 240
Temperatura (°C) 40 - 95
Pressão (Kgf/cm2) 2
Umidade condicionamento 14 - 18
Fonte: Antonio Klein, Facta, 2009.
Em conjunto com o controle térmico, produtos químicos também são utilizados para potencializar o controle microbiológico em rações. Sal CURB® K2 é um aditivo conservante à base de um blend de ácidos orgânicos e surfactante, utilizado em fabricas de alimentos para animais, na fase de pré-condicionamento, visando redução da carga de patógenos e benefícios em índices produtivos. A utilização de elevadas temperaturas em condições de práticas de peletização em fábricas de rações poderiam resultar em uma redução da atividade do aditivo, inviabilizando sua inclusão.
Objetivo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a estabilidade dos ácidos orgânicos utilizados na formulação do Sal CURB® K2 (ácido propiônico) em condições reais de processamento térmico de rações para frangos de corte.
Materiais e métodos
O estudo foi realizado diretamente em uma fábrica de rações de um cliente do produto Sal CURB® K2, em 4 formulações peletizadas de frangos de corte, durante o ano de 2019. O produto foi dosado em duas diferentes frentes: de 1,5 kg/tonelada no farelo de soja, em etapa de recebimento da matéria prima e 1,5 kg/tonelada na ração ainda farelada no condicionador.
As amostras foram coletadas após a peletização, na caída da prensa, num total de 5 amostras por batida de 2 toneladas.
As condições de peletização utilizadas pela unidade foram conforme as citadas na Tabela 1 citada. O ácido propiônico, componente do produto Sal CURB® K2 foi recuperado para todas as amostras, por meio do método GC-FID, e foi traçada uma média de dosagem e coeficiente de variação (%CV), comparando-se ao nível dosado/esperado do produto/princípio.
Confira o artigo técnico completo, fazendo o download abaixo:
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