Produção de Proteínas pede Atenção à Qualidade dos Grãos

Qualidade dos insumos e estabilidade da cadeia produtiva são fatores-chave para sustentar o crescimento e a competitividade do agronegócio brasileiro.

Panorama da Safra 2025

Durante o 11º Encontro Avícola e Empresarial Unifrango, realizado no Paraná, a Kemin, referência global em nutrição animal, enfatizou que o Brasil vive um momento promissor: as projeções — trazidas pela Conab — apontam uma safra histórica, com mais de 330 milhões de toneladas de soja, milho e arroz, e mais de 130 milhões de toneladas de milho, correspondendo à segunda maior marca já registrada.

No entanto, esse otimismo vem acompanhado de preocupação com custos: preços dos grãos estão sob pressão, impactados por recomposição de estoques globais, flutuações cambiais e tensões comerciais envolvendo grandes players como EUA e China.

Qualidade na Armazenagem: o Alicerce da Nutrição Animal

Segundo Marcos Teo, diretor comercial da Kemin, a eficiência da cadeia produtiva depende diretamente da qualidade dos grãos estocados. Elementos essenciais incluem:

• Teor de umidade ideal;
• Ausência de microrganismos;
• Estabilidade durante o tempo de estocagem.

A integridade desses ingredientes garante uma ração de alta performance e sem riscos à saúde animal — afinal, a qualidade da proteína que chega ao consumidor final começa nessa etapa, que muitas vezes passa despercebida.

Quanto aos potenciais efeitos de tarifas dos EUA sobre o agronegócio brasileiro, Teo destacou a capacidade de adaptação da Kemin: apesar de sua origem americana, a empresa opera com produção majoritariamente nacional e mantém contratos de fornecimento globais, o que sustenta a estabilidade da cadeia, mesmo diante de flutuações externas.

Além disso, a presença ativa da empresa durante o Encontro Unifrango reforça seu compromisso com o setor, promovendo integração entre indústria, cooperativas e especialistas, e fortalecendo respostas técnicas a desafios da nutrição animal.

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