Na fase de lactação, o consumo é um grande desafio, pois as matrizes atuais têm alto requerimento nutricional, e fatores de estresse (calórico) e o próprio melhoramento genético fizeram as fêmeas terem baixa capacidade de ingestão.
Na produção de suínos, a alimentação é o principal custo, representando até 80% do total. Para reduzir os custos, é crucial considerar a dieta, especialmente durante a lactação.
Nessa fase, as exigências nutricionais das matrizes são altas, mas fatores como o calor e o avanço genético podem reduzir a ingestão de alimentos. Investir em rações de qualidade, ingredientes premium e aditivos que promovam a saúde e reduzam o estresse é essencial.
O objetivo é maximizar a produção de leite e minimizar o catabolismo, priorizando o consumo alimentar. Além disso, é importante não só o desempenho individual da matriz, mas também a produção total de leitões desmamados por ano, destacando a importância da saúde materna para futuras gestações.
Na fase de creche, o desafio é o menor consumo alimentar, mas a alta digestibilidade e valor nutricional são essenciais. Aditivos que promovam a saúde intestinal e a eficiência imunológica são fundamentais para preparar os suínos para a próxima fase.
Na fase de crescimento e terminação, o custo se torna crucial, mas é importante atender às necessidades nutricionais específicas de acordo com a genética do animal e considerar fatores como o estresse calórico. O foco não deve ser apenas no custo da ração, mas sim na rentabilidade global da fase.
A rentabilidade na produção de suínos está diretamente ligada à eficiência alimentar, sendo a energia o maior custo na ração. A maior parte da energia é destinada à manutenção do animal. É essencial atender aos requerimentos nutricionais ao longo do crescimento, determinar o valor energético das matérias-primas e garantir sua qualidade. Reduzir os gastos energéticos com estresse, desafios sanitários e ambiente é crucial para otimizar a utilização dos nutrientes da ração pelo animal.
Na fase de terminação, os suínos ajustam seu consumo de acordo com a energia da ração, consumindo menos em dietas mais energéticas para atender suas necessidades diárias. Um estudo realizado com machos castrados, pesando entre 60 e 95 Kg, mostrou que diferentes níveis de energia metabolizável na dieta não afetaram o ganho de peso diário (p>0,05).
No entanto, houve um efeito linear significativo no consumo diário de ração e na conversão alimentar (p<0,01). À medida que o nível de energia aumentava, os suínos mantinham o ganho de peso com menor consumo de ração, resultando em uma melhor conversão alimentar. (Gráfico 1)
O emulsificante, agora em sua terceira geração, é uma ferramenta promissora para melhorar a eficiência alimentar. Além de emulsionar, ele é reconhecido por potencializar a absorção de nutrientes, como evidenciado em diversos materiais técnicos e científicos. Ao melhorar a digestão da gordura e a absorção de nutrientes, como aminoácidos, o produto contribui para uma maior eficiência alimentar. Seu efeito sobre o extrato etéreo da ração é independente da inclusão e tipo de óleo/gordura.
Para confirmar os benefícios na fase de engorda, um estudo foi conduzido com o uso do emulsificante LYSOFORTE® EXTEND (LEX). Um total de 1.792 suínos, com idade média de 65 dias e peso médio de 24,73 Kg, foram divididos em dois grupos: Controle e LYSOFORTE® EXTEND (LEX). O grupo LYSOFORTE® EXTEND (LEX) ecebeu uma inclusão "on top" de 500 g do produto por tonelada de ração. A fase foi dividida em 6 períodos, com 3 rações de crescimento e 3 de terminação, mantendo os mesmos períodos entre os grupos avaliados.
A idade de abate foi de 147 e 148 dias de vida no grupo controle e LEX, respectivamente. Os resultados de performance da fase ajustados aos 147 dias de idade estão na Tabela 1.
O produto ao promover melhor digestibilidade dos nutrientes das rações, promoveu melhor uso da energia. Os animais do grupo com inclusão do produto tiveram ganho de 2,6 Kg a mais de peso vivo que o grupo controle (Gráfico 2 e 3). Com a energia mais disponível, o atendimento do requerimento diário foi atendido com menor quantidade (-18 Kg) de ração no período (Gráfico 4).
Ao considerar o ganho de peso de cada grupo e o preço do suíno no período da avaliação, e o custo da ração sem e com inclusão do produto e consumo da fase, o ganho com uso do produto por animal foi de $9,80 a mais em relação ao não uso:
Grupo controle: ($ Kg suíno x 86,08 Kg) – (Custo ração controle x 179,00 Kg)
Grupo LEX: ($ Kg suíno x 88,63 Kg) – (Custo ração controle + produto x 161,04 Kg)
Grupo LEX – Grupo controle = $ 9,98
A rentabilidade da produção suína está intimamente ligada à eficiência alimentar. Atender aos requisitos energéticos dos animais não é apenas um custo, mas um investimento. A lucratividade não é determinada pelo custo da ração, mas sim pelo benefício que ela proporciona aos animais.
Com o aumento dos custos das matérias-primas, é essencial usar ferramentas que promovam um melhor aproveitamento e otimizem a eficiência alimentar.
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